segunda-feira, 7 de junho de 2010

Moleskine



Sim, é frescura. Não muda em nada escrever em papel de pão, sulfite ou qualquer outro tipo de papel, a menos que tenhas pretensões de durabilidade e qualidade daquilo que despejas sobre o papel mas, inegavelmente, fetichista que sou, devo dizer que adoro e que sou um dos devotos seguidores da Moleskine. Não vou ficar explicando aqui o que é, pois como (quase) tudo o que se pode imaginar, há uma página dedicada a ela na Wikipedia, assim como o site oficial é esclarecedor. O básico é o seguinte: uma linda caderneta de anotações, em papel acid free, capa de couro, marcador de página e um laço elástico que a mantém fechada.



Há uma mística em torno da Moleskine. Diz-se que escritores e artistas conhecidos, como Joyce, Hemingway, Van Gogh e Picasso sempre carregavam a sua no bolso, o que dá a ilusão aos aspirantes a escritor de que o simples fato de portá-la dará asas a sua imaginação ou ao seu engenho. Bastaria observar que Moleskines são fabricadas aos milhares, em série. Já Joyces e Picassos... Houve até um escritor tarimbado que afirmou por aí que é recomendável que os jovens escritores escrevam suas idéias em material de boa qualidade, como a Moleskine.

Bobagens a parte, há detalhes divertidos como o seguinte: na primeira página, há um espaço para se colocar o nome e a recompensa oferecida pela devolução da caderneta. É um belo objeto, de ótimo acabamento, assim como a Parker 51 é uma belíssima caneta. Nada mais, nada menos.

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